Bombardeios dos EUA na Síria e no Iraque matam ao menos 39.

Bombardeio americano é resposta a um ataque que matou três militares do país na fronteira entre a Síria e a Jordânia.

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden Foto: EFE/EPA/SHAWN THEW / POOL

Ao menos 39 pessoas morreram em uma série de bombardeios dos Estados Unidos realizada nesta sexta-feira (2) em partes da Síria e do Iraque. Segundo o governo iraquiano, o país contabilizou 16 mortos e 25 feridos, incluindo civis. Já o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) informou que ao menos 23 combatentes pró-Irã morreram no leste da Síria.

No lado sírio, os ataques aéreos destruíram diversas posições de grupos armados apoiados por Teerã na província de Deir ez-Zor. As ações se concentraram na região de Al Mayadin, considerada a “capital iraniana” na Síria, e no distrito de Al Bukamal, que faz fronteira com o Iraque e é uma importante rota de abastecimento para essas milícias, que são também aliadas do governo sírio.

Além disso, um coronel do exército iraquiano disse à agência EFE, sob condição de anonimato, que milicianos pró-Irã foram mortos e outros ficaram feridos em vários ataques aéreos contra posições do grupo Kataib Hezbollah na região de Al Qaim, perto da fronteira com a Síria.

O governo americano informou nesta sexta que havia bombardeado mais de 85 alvos e instalações ligadas à Guarda Revolucionária Iraniana em resposta a um ataque que matou três militares do país em uma base militar em uma região de fronteira entre a Síria e a Jordânia no último domingo (28).

A ação inicial foi reivindicada pela coalizão de grupos pró-Irã Resistência Islâmica no Iraque, que desde o início da guerra entre Israel e Hamas, na Faixa de Gaza, em outubro do ano passado, já realizou dezenas de ataques contra alvos americanos no Iraque e na Síria, porém sem deixar mortos até então.

O Kataib Hezbollah, alvo da resposta americana em Al Qaim e um dos principais grupos da Resistência Islâmica, havia anunciado após a ação no domingo que deixaria de atacar alvos americanos na região.

*Com informações EFE

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