Cubano muda versão e confessa ter matado galerista americano
Alejandro Triana Prevez disse inicialmente que não tinha qualquer participação no crime.
O cubano Alejandro Triana Prevez, preso pela morte do galerista americano Brent Sikkema, confessou a autoria do crime em um novo depoimento à polícia. Alejandro está preso no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Inicialmente, o cubano negou qualquer participação no crime e chegou a dizer que teria sido agredido por policiais. No entanto, segundo o advogado Greg Andrade, que representa Alejandro, o homem decidiu mudar a versão após tomar conhecimento das provas que a polícia já tinha.
– Ele reavaliou tudo que ele tinha tido, até porque o depoimento dele foi logo depois que ele tinha sido preso, ele estava sob efeito da emoção da prisão. Agora, com o advogado apresentando pra ele as provas existentes, ele entendeu que seria interessante fazer um novo depoimento – declarou Andrade.
SOBRE O CASO
O assassinato de Brent Sikkema aconteceu no dia 15 deste mês, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de Janeiro, onde ele tinha uma casa. O corpo do galerista americano foi achado por uma amiga. Brent estava com 18 perfurações no tórax e no rosto. Essa amiga contou à polícia que o americano tinha vindo ao Brasil com mais de 50 mil dólares (R$ 246,5 mil) em dinheiro.
Imagens de câmeras de segurança mostraram um homem, que para a polícia seria Alejandro, entrando na casa do galerista na madrugada da data em que ele foi morto e saindo 14 minutos depois. A pessoa aparecia retirando luvas das mãos. Alejandro foi preso no dia 18 de janeiro em Uberaba, Minas Gerais. Com ele, a polícia encontrou dólares.
PAULO MOURA
PLENO.NEWS