Terroristas pediram dinheiro para devolver cabeça de soldado.

Família enterrou corpo decapitado e só depois de meses encontraram a cabeça do jovem.

Adir Tahar Foto: Instagram @remeber.adirtahar

O pai de um soldado israelense que foi morto pelo Hamas afirma que os terroristas tentaram vender a cabeça do militar, de apenas 19 anos, por 10 mil dólares (cerca de R$ 49,3 mil). Adir Tahar era soldado das Forças de Defesa de Israel (IDF-sigla em inglês) e foi morto durante o ataque surpresa realizado pelo grupo terrorista contra Israel no dia 7 de outubro de 2023.

Segundo o pai da vítima, David Tahar, o corpo do militar foi levado para Gaza e de lá eles tentaram pedir dinheiro para devolver a cabeça do soldado.

– Os terroristas, os bárbaros, é muito pouco a dizer sobre eles, eles o decapitaram e levaram a cabeça para Gaza – revelou o pai em entrevista ao Canal 14, segundo informações do i24 News.

Tahar disse na entrevista que fez “tudo o que pôde” para recuperar o corpo do filho, mas acabou enterrando um corpo sem cabeça. As forças de defesa tentaram impedir que ele visse o corpo do filho, mas ele insistiu em ver o que os terroristas fizeram com Adir.

– Ele estava irreconhecível. Eu o identifiquei por meio de placas de identificação, um teste de DNA e coisas que ele tinha nas calças – explicou o pai na TV.

Nos dois meses seguintes, David trabalhou incessantemente para tentar descobrir o que havia acontecido com a cabeça de seu filho. Até que ele assistiu, no Telegram, os vídeos dos ataques que foram filmados pelos próprios soldados do Hamas.

– A internet foi inundada com vídeos de terror. Devo dizer que vi quase tudo, infelizmente encontrei o vídeo do meu filho – revelou.

A cabeça de Adir foi encontrada dentro de um freezer em Gaza, escondida dentro de uma mochila com bolas de tênis e alguns documentos de um dos terroristas.

– Conseguiram trazer o que sobrou depois de dois meses e meio, provavelmente foi abusado lá também – lamentou o pai do soldado.

E completou:

– Recuperamos os ossos, o que eles encontraram, testamos o DNA, também encontramos dentes e o enterramos. É um milagre óbvio aos meus olhos que eu possa lhe dar paz de espírito e de corpo. O que estamos tentando fazer atualmente é criar um memorial para Adir.

Por: Leiliane Lopes

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