Exército decide punir 38 militares por furto de metralhadoras.
Punições ocorrem no âmbito administrativo, enquanto a apuração prossegue na esfera criminal.
O Exército decidiu punir administrativamente 38 militares pelo sumiço de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra na cidade de Barueri, na Grande São Paulo. As sanções aplicadas foram prisões disciplinares que variaram de um a 20 dias, a depender da patente e do grau de envolvimento. As informações foram publicadas pelo portal G1.
Em outubro do ano passado, o Exército confirmou que as 21 metralhadoras foram furtadas do Arsenal de Guerra, sendo que duas delas ainda estão desaparecidas. Além da punição administrativa, ao menos seis militares são investigados no âmbito criminal por participarem diretamente do desvio do quartel.A expectativa era que a investigação criminal fosse concluída ainda em dezembro, mas o prazo foi estendido até dia 17 de janeiro pela quantidade de provas que ainda não foram analisadas. Há ainda a possibilidade de que ocorra uma nova prorrogação. De acordo com a GloboNews, o Exército alegou que o caso “demanda a produção de muitos elementos e do retorno de informações”.
Investigadores do Exército esperam que o inquérito militar, que poderá servir como base para a proposição de uma possível ação penal militar, seja concluído futuramente com o indiciamento dos suspeitos por furto, peculato, receptação e extravio, com possibilidade de pedido de prisão. Outros dois civis também são investigados e poderão ser indiciados por receptação.
Por: Paulo Moura
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