Atualizado: Solto em saidinha de fim de ano, bandido atira na cabeça de PM em MG.
Sargento tem uma filha recém-nascida de dois meses e seu estado é irreversível.
Um homem de 25 anos é suspeito de balear na cabeça o sargento da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), de 29 anos, durante uma perseguição no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte de Belo Horizonte, na noite desta sexta-feira (5).
O acusado, que gozava de liberdade temporária graças à saída temporária de final de ano, deveria ter voltado à unidade prisional no dia 4 de janeiro, mas desobedeceu a determinação da Justiça.
O policial, que tem uma filha recém-nascida de apenas dois meses, está internado em estado gravíssimo no Hospital João XXIII, e já se sabe que seu estado é irreversível, de acordo com a major Layla Brunella, porta-voz da corporação no estado, em entrevista neste sábado (6).
– Milagres existem e esse pode ser um deles – disse a major.
O sargento segue internado com duas balas alojadas na cabeça, já foi submetido a duas cirurgias e recebeu 9 bolsas de sangue até a publicação desta matéria.
De acordo com informações da PMMG, o militar empreendeu uma perseguição a um veículo roubado, o carro dos criminosos bateu e os bandidos fugiram a pé. O sargento perseguiu um deles e ordenou que ele deitasse no chão. O bandido sacou a arma e atirou contra o policial, atingindo sua cabeça com dois disparos e outro em sua perna, acertando a veia femoral.
O outro militar que participava da ação efetuou disparos contra o bandido em questão e o acertou na perna. O meliante foi socorrido e levado para o hospital Risoleta Tolentino Neves, onde se encontra preso.
O criminoso que atingiu o policial tem 18 passagens pela polícia. Mesmo com o histórico, ele gozava de saída temporária de final de ano, e acabou descumprindo a determinação judicial para retornar à unidade prisional.
Confiram o vídeo do desabafo da Major Layla Brunella da PM de Minas Gerais:
O sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, que levou os tiros a queima-roupa, não resistiu e veio a falecer.
Por: Marcos Melo
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