Aplicativo Celular Seguro tem mais de 1 milhão de cadastrados.

Entenda como funciona o app que facilita o bloqueio de celulares após roubo ou perda.

Celulares (Imagem ilustrativa) Foto: Rawpixel/Freepik

Após 15 dias de seu lançamento, o programa Celular Seguro tem mais de 1 milhão de cidadãos cadastrados. Mais de 750 mil aparelhos foram registrados por meio do site ou do aplicativo da iniciativa, e 690 mil nomes foram incluídos como pessoas de confiança.

Até o momento, a ferramenta já recebeu mais de 7 mil alertas envolvendo perda, roubo ou furto de aparelhos. Com o celular cadastrado no programa, vítimas de furto e roubo conseguem bloquear o aparelho do dispositivo móvel com um clique. O objetivo é salvaguardar dados do usuário.

De acordo com o Ministério da Justiça, o usuário precisa informar o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) vinculado à linha telefônica para se cadastrar. Não há limite para aparelhos cadastrados.

Durante o cadastro, é necessário que se indique uma pessoa de confiança, para que realize o bloqueio do celular quando o aparelho do titular for extraviado, roubado ou furtado. A própria vítima também pode bloquear o aparelho acessando o site por um computador, por exemplo.

Após o bloqueio, as instituições bancárias que aderirem ao programa bloquearão as contas do usuário. O procedimento e o tempo de bloqueio depende de cada empresa, e está disponível nos termos de uso do site e do aplicativo.

O bloqueio dos aparelhos celulares seguirá a mesma regra. Até mês que vem, as empresas de telefonia também passarão a efetuar o corte das linhas.

FUNCIONAMENTO
O programa Celular Seguro funciona como uma espécie de botão de emergência que deve ser utilizado somente em casos de perda, furto ou roubo do celular. A ação garante o bloqueio ágil do aparelho e de dispositivos digitais.

A ferramenta, no entanto, não oferece a possibilidade de fazer o desbloqueio. Caso o usuário emita um alerta de perda, furto ou roubo, mas recupere o telefone em seguida, terá que solicitar os acessos entrando em contato com a operadora e os bancos, entre outros.

O Ministério alertou a respeito de golpes que estão ocorrendo com aqueles que se inscrevem para fazer uso da ferramenta.

– O governo federal não envia emails ou links para que o usuário acesse a plataforma. O registro deve ser feito por iniciativa do usuário, entrando no sistema pelo site ou baixando o aplicativo – diz a pasta.

*AE

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