Preso por feminicídio mata outra mulher em saidinha de Natal.
Leandro dos Santos confessou ter assassinado a cozinheira Renata Teles em hotel.
Um detento que já cumpria pena por feminicídio deixou a cadeia durante a saidinha de Natal e fez mais uma vítima. Trata-se da cozinheira Renata Teles, de 43 anos, encontrada morta com sinais de asfixia em um hotel de Campinas (SP), após chegar ao local acompanhada do homem em questão, Leandro Lustoza dos Santos, também de 43 anos.
Conforme mostram as imagens de segurança do hotel, os dois entraram de mãos dadas no estabelecimento durante a tarde do último domingo (24), véspera de Natal. Na ocasião, Renata dava sinais de que estava tonta. Leandro deixou o estabelecimento na madrugada da última segunda-feira (25) e não retornou mais.
Segundo informações do portal UOL, após cometer o crime, Leandro voltou voluntariamente para a prisão. Entretanto, funcionários da penitenciária o reconheceram em matérias jornalísticas sobre o homicídio da cozinheira. Ao ser interrogado pelas autoridades, o detento confessou o crime.
Leandro foi indiciado, e o caso está sob investigação da 3ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) de Campinas.
Segundo relata a família da vítima, Renata sofria de alcoolismo e não conhecia Leandro.
– Ele se aproveitou dela. Ela travava uma batalha contra o alcoolismo, estava vulnerável. Ele deve ter visto ela ali pelas redondezas da rodoviária e se aproximou. Mas eles não tinham uma relação – disse Márcia Raquel, parente de Renata.
Leandro já cumpria pena por matar a servidora da Justiça Federal Mara Helena dos Reis, de 51 anos. O crime também ocorreu durante as comemorações de Natal, em 24 de dezembro de 2018. Na época, Leandro namorava Helena, e cometeu o homicídio em uma chácara no ABC Paulista.
BUSQUE AJUDA
Caso você seja vítima ou testemunha de violência contra a mulher, denuncie. Ligue para 190 para acionar emergência policial ou 180 para contatar a Central de Atendimento à Mulher. O Disque 100 também está disponível, atendendo casos de violação aos direitos humanos.
Por: Thamirys Andrade
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