Milei adia anúncio de medidas econômicas para esta terça-feira.

Novo presidente já falou em “política de choque” para mudar o rumo econômico do país.

Javier Milei durante a cerimônia de posse Foto: EFE/Enrique García Medina

O novo presidente da Argentina, Javier Milei, adiou, para esta terça-feira (12), os anúncios de suas primeiras medidas econômicas. Em uma primeira coletiva na Casa Rosada, o porta-voz da presidência avisou que as medidas serão dadas pelo próprio ministro da Economia, Luis Caputo, empossado neste domingo (10).

Na última sexta-feira (8), o jornal argentino Clarín havia adiantado que Milei e Caputo fariam os primeiros anúncios já nas primeiras horas desta segunda (11), com uma série de medidas que não precisariam de um respaldo do Congresso. Porém, Manuel Adorni, designado porta-voz da presidência, informou que as mudanças serão confirmadas na terça, sem um horário definido.

Os mercados argentinos esperavam com ansiedade as primeiras medidas e ainda não está claro como reagirão ao adiamento anunciado na manhã desta segunda.

– É uma decisão do presidente mudar a raiz de uma questão sinistra, dar-lhe uma definição dura, do que está acontecendo na Argentina de um setor de privilégios versus muita gente que está passando por maus bocados devido a uma liderança que durante décadas não se importou, foi incapaz de resolver os problemas – disse, afirmando que a Argentina vive “um estado de emergência” por causa da inflação.

Neste domingo, durante seu primeiro discurso ao público nas escadarias do Congresso, Milei falou de uma “política de choque” para mudar o rumo econômico do país e falou que não há tempo para gradualismos.

Milei conduziu na Casa Rosada a sua primeira reunião de gabinete na manhã desta segunda. Em seu primeiro decreto, o novo presidente cortou pela metade o número de ministérios, de 18 do governo anterior para nove agora.

*Com informações da AE

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