Mulher que ateou fogo no companheiro agiu por ciúme, diz polícia.
André Luiz de Amorim Chapeta, de 50 anos, morreu nesta sexta-feira (8), cinco dias após dar entrada em estado gravíssimo no Hospital Estadual Getúlio Vargas.
André Luiz de Amorim Chapeta, de 50 anos, ficou com o corpo em chamasReprodução de vídeo
Rio – A Polícia Civil acredita que Ana Maria Paixão, acusada pela morte de André Luiz de Amorim Chapeta, de 50 anos, tenha ateado fogo ao corpo do próprio companheiro por ciúme. O caso aconteceu na madrugada desta segunda-feira (4), no Jardim América, Zona Norte do Rio, e foi flagrado por câmeras de segurança de estabelecimento.
De acordo com o delegado Flávio Rodrigues, titular da 38ª DP (Brás de Pina) responsável pelo caso, a suspeita tinha ciúme da vítima, o que teria motivado a ação criminosa.
André morreu na manhã desta sexta-feira (8) em decorrência da gravidade das queimaduras. Ele deu entrada em estado gravíssimo no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha.
Ainda segundo a Polícia Civil, Ana Maria Paixão chegou a ser levada por policiais da 38ª DP (Brás de Pina) para a delegacia, nesta quinta-feira (7), mas acabou sendo liberada horas depois. A soltura aconteceu ainda durante a noite, devido a demora na expedição do mandado de prisão pelo Tribunal de Justiça do Rio. Até às 15h desta sexta, o Tribunal de Justiça do Rio ainda não havia se manifestado sobre o pedido de prisão feito pela Polícia Civil.
A Justiça apenas justificou que o processo em fase de inquérito não consta na consulta e reforçou que nesta sexta-feira os cartórios estão fechados em função do feriado do Dia da Justiça.
Inicialmente, o caso era investigado como tentativa de homicídio. Com a morte de André Luiz, Ana Maria passa a responder por homicídio qualificado por meio cruel, por conta da utilização de fogo, e motivo fútil, já que agiu por ciúme.
O DIA