Jornais divulgam que um terço da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado votarão à favor de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF), caso ele tenha votos necessários para ser aprovado, seu nome será votado no plenário da Casa, onde ele precisa de pelo menos 41 votos dos senadores.

O debate para acabar com os votos secretos é antigo, inclusive há uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aguardando assinaturas para iniciar a tramitação com o objetivo de vedar o voto secreto em todas as deliberações do Poder Legislativo.

De autoria do senador Jorge Seif (PL-SC), o texto precisa de 27 assinaturas para começar a tramitar no Senado e, quem sabe, ser aprovado para evitar novas situações como essa.

– Votar de forma aberta e transparente não é só um ato de responsabilidade, mas é um compromisso de honestidade e integridade com o nosso público. Se nós adotarmos o voto aberto, nós estamos promovendo, inclusive, coerência com as nossas ações, coerência com o que nós falamos lá no nosso estado durante a nossa campanha – disse Seif em um pronunciamento na última terça-feira (28).

O parlamentar, porém, sabe que a pressão social seria ruim para os senadores que poderiam ser cobrados pelos votos dados.

– Nós sabemos que existem, inclusive, pressões. As pessoas têm medo de retaliação, mas nós enquanto homens públicos, cada centavo que nós gastamos está no Portal da Transparência. Por que não dar essa oportunidade para o brasileiro saber como seu representante que ele elegeu na urna vota e em quem vota? – questionou.

A sabatina de Flávio Dino está marcada para o dia 13 de dezembro. Caso ele consiga 14 votos na CCJ, a votação no plenário do Senado pode acontecer no mesmo dia.

Por: Leiliane Lopes

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