Neste sábado (2), as autoridades das Filipinas ativaram um alerta de tsunami em parte de Mindanao, no sul do país, após um terremoto de 7,6 graus de magnitude ter atingido o leste da ilha, e pediu aos residentes das cidades costeiras que evacuassem as suas casas.

O forte abalo também levou o Japão a ativar o alerta em áreas do sudeste do país.

– De acordo com o banco de dados local de cenários de tsunami, espera-se que as ondas atinjam alturas de mais de um metro acima das marés normais e possam ser mais altas em baías e estreitos fechados. Espera-se um tsunami destrutivo com ondas de alturas potencialmente fatais – alertou o Departamento de Sismologia das Filipinas em um comunicado.

– Recomenda-se encarecidamente que a população das áreas costeiras evacue imediatamente para áreas mais altas ou se desloque para o interior – acrescentou o departamento.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos, que registra a atividade sísmica em todo o mundo, localizou o hipocentro do terremoto a uma profundidade de 32 quilômetros e a cerca de 21,2 quilômetros a sudeste da cidade de Hinatuan.

O sismo foi sentido em Davao, a cidade mais populosa de Mindanao, onde um grupo de pessoas saiu às pressas de um centro comercial que permanecia aberto até meia-noite, segundo vídeos publicados nas redes sociais por testemunhas.

Em outras imagens dessa mesma cidade, dezenas de pessoas celebravam a noite de sábado em uma casa noturna quando o terramoto começa a atingir mesas, cadeiras e outros móveis.

O forte abalo levou a Agência Meteorológica do Japão a ativar o alerta de tsunami para as regiões de Miyakojima e Yaeyama e para a região de Chiba, todas no sudeste do Japão e banhadas pelo Oceano Pacífico.

As Filipinas ficam no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, uma área de grande atividade sísmica e vulcânica na qual são registrados cerca de 7.000 terremotos todos os anos, a maioria deles de intensidade moderada.

*EFE