Área em Maceió que corre risco de colapsar sofre mais um tremor.

Apesar do sismo, velocidade de movimentação do solo diminuiu.

Área em Maceió que corre risco de colapsar Foto: EFE/Thiago Sampaio

Cerca de 12 horas após o tremor de terra de magnitude 0,39 registrado na área da mina que corre risco de colapsar no bairro do Mutange, em Maceió, no estado de Alagoas, um novo abalo ocorreu no local na madrugada deste sábado (2). Apesar de ter sido um pouco mais forte, com magnitude 0,89, não há relatos de que o novo sismo tenha sido sentido pela população.

A região segue sendo monitorada por causa do risco de a mina implodir e abrir uma cratera que, segundo estimativas, deve atingir a largura do Estádio do Maracanã. A instabilidade no solo em Maceió foi causada pela mineração feita durante décadas pela empresa Braskem e provocou a evacuação de mais de 14 mil imóveis em cinco bairros da capital alagoana.

Mesmo com o tremor, a velocidade da movimentação do solo caiu, passando de 1 cm/hora para 0,7 cm/hora. Já houve um afundamento de 1,56 cm no local desde que o monitoramento da mina começou, no dia 28 de novembro. Nas últimas 24 horas, o deslocamento de terra foi de 13 cm, bem menor que os 62,4 cm/dia registrados antes.

A Braskem, empresa responsável pela mineração no local, informou que continua monitorando a situação da mina 18 e que “continua tomando todas as medidas cabíveis para minimização do impacto de possíveis ocorrências”. A companhia também declarou que colabora com as autoridades competentes.

Por: Paulo Moura

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