Preso por matar família em Mato Grosso monitorou vítimas.
Homem estuprou e matou mulher e suas três filhas na cidade de Sorriso.
O homem preso por matar uma mulher e suas três filhas na cidade de Sorriso, em Mato Grosso, monitorou a família dias antes de cometer os assassinatos. A informação foi repassada pelo delegado Bruno França, responsável pelo caso, à CNN Brasil.
Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e suas três filhas, de 19, 13 e 10 anos, foram assassinadas pelo pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos dentro de casa no último dia 24 de novembro. Ele trabalhava e morava em uma obra na vizinhança. Além dos homicídios, ele estuprou a mãe e as duas filhas mais velhas. Gilberto confessou os crimes e não teria demonstrado arrependimento.
– Ele confessa que monitorou a rotina da casa durante dias antes de entrar – disse o delegado.
Ao ser preso, Gilberto chegou a dizer que invadiu a casa da família com o objetivo de praticar um assalto, mas que teria mudado de ideia. A Polícia Civil, porém, não acredita nessa versão. O pedreiro já tinha passagem por estupro e latrocínio.
– Ele não levou nenhum bem da casa, celular, joias, nada. A única coisa que ele levou foi a roupa íntima de uma das suas vítimas como lembrança. Isso tudo mostra claramente que a pessoa tinha plena consciência, planejamento e premeditação do que estava fazendo – declarou o delegado Bruno França.
Ainda de acordo com a polícia, Gilberto estava em Sorriso havia pouco tempo e estava “foragido” de Lucas do Rio Verde, no interior de Mato Grosso, onde cometeu outro estupro em setembro. Segundo o delegado, os agentes ouviram colegas do homem para saber se ele apresentava algum comportamento diferente no dia a dia, mas não teria sido identificada qualquer anormalidade.
– A gente só conseguiu identificá-lo pelo comportamento estranho no momento em que a polícia chegou no local do crime. Mas, tirando isso, uma pessoa comum, trabalhava normal, não dava problema. O patrão disse que nunca deu alteração, nem nada. Então, é uma pessoa que facilmente passaria despercebida – completou.
Por: Paulo Moura
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