Relatório da CPI do DF sobre o 8/1 propõe indiciamento de GDias.

Ao contrário da CPMI do Congresso Nacional, relatório não inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Marco Edson Gonçalves Dias, o GDias Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) sobre os atos do dia 8 de janeiro pede o indiciamento de 136 pessoas, mas apenas quatro autoridades. Entre elas, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Marco Edson Gonçalves Dias, o GDias.

O texto do relator, o deputado distrital Hermeto (MDB), deixou de fora o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus ex-ministros Anderson Torres, Braga Netto e Augusto Heleno – todos eles com pedidos de indiciamentos pela CPMI do Congresso Nacional que tratou do mesmo assunto. O governador Ibaneis Rocha (MDB), que foi alertado sobre risco de ataques também não foi indiciado.

O texto também não inclui membros da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Hermeto sugeriu o indiciamento apenas do coronel Marcelo Casimiro, que chefiava o 1° Comando de Policiamento Regional (CPR), além da coronel Cíntia Queiroz de Castro e do delegado Fernando de Souza Oliveira, que eram da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSPDF).

O relatório será votado nesta quarta-feira (29). A CPI da CLDF é composta por sete membros, incluindo o relator, deputado Hermeto, e o presidente Chico Vigilante (PT), que demonstra apoio ao texto, mas tenta retirar o nome de GDias dos pedidos de indiciamento. Para que o texto seja aprovado, é necessária o voto de pelo menos quatro integrantes.

*Com informações AE

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