Gleisi defende Janones em caso da rachadinha: “Fake news”.

Presidente do PT disse que trata-se de um “ataque da extrema-direita”.

Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann
Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann Foto: Duda Merini / PT Brasil

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann (PT), saiu em defesa do deputado-federal André Janones (Avante-MG) pelo caso das rachadinhas. Ela classificou a situação como “fake news”, embora o parlamentar tenha sido gravado pedindo parte dos salários de seus assistentes para pagar despesas de campanha.

– A gente sabe como funciona o mecanismo da extrema-direita, acusam os outros do que eles mesmos fazem, distorcem fatos e geram fake news. Toda solidariedade, companheiro – escreveu a petista na última terça-feira (28), no X, antigo Twitter.

Ela ainda afirmou que o caso trata-se de um ataque da “extrema-direita”.

– A extrema-direita não perdoa André Janones por sua atuação política. Janones tem todo direito de se defender das acusações lançadas contra ele. Quem tem histórico de rachadinhas, fake news e desvio de dinheiro público são os que hoje atacam o deputado. Estamos solidários com ele na evidência da verdade – acrescentou.

SOBRE O CASO
O áudio em questão foi gravado em fevereiro de 2019 e divulgado pela coluna de Paulo Cappelli, do portal Metrópoles, nesta segunda. No conteúdo, é possível ouvir Janones dizer que utilizaria o salário de servidores para ajudar a pagar suas contas de campanha, uma prática considerada como enriquecimento ilícito e dano ao patrimônio público.

– Tem algumas pessoas aqui, [com] que eu ainda vou conversar em particular depois… Vão receber um pouco de salário a mais. E elas vão me ajudar a pagar as contas do que ficou da minha campanha de prefeito. Eu perdi R$ 675 mil na campanha. “Ah, isso é devolver salário e você tá chamando de outro nome”. Não é. Porque eu devolver salário, você manda na minha conta e eu faço o que eu quiser – declarou Janones.

Essa conversa teria ocorrido com servidores na sala de reuniões do Avante, que fica na Câmara.

Ainda na gravação, o parlamentar fala que seu “patrimônio foi todo dilapidado” e que não considera a prática “corrupção”.

– O meu patrimônio foi todo dilapidado. Eu perdi uma casa de R$ 380 mil, um carro, uma poupança de R$ 200 mil e uma previdência de R$ 70 [mil]. Eu acho justo que essas pessoas também participem comigo da reconstrução disso. Então, não considero isso uma corrupção – assinalou.

POr: Thamirys Andrade

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