Netanyahu mostra a Musk os “horrores” do Hamas em Israel

Magnata também se reuniu com membros da família de uma refém de quatro anos libertada.

Elon Musk Foto: EFE/Ulises Ruiz Basurto

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, mostrou nesta segunda-feira (27) ao multimilionário Elon Musk “os horrores do massacre” cometido pelo Hamas em 7 de outubro em uma comunidade israelense próxima de Gaza, onde milicianos mataram dezenas de seus residentes.

Musk, que chegou esta manhã a Israel, partiu pouco depois com Netanyahu para o kibutz Kfar Azza, uma das comunidades a poucos quilômetros da Faixa de Gaza que sofreu um dos maiores massacres no dia do ataque do Hamas, com a morte de cerca de 100 pessoas.

No local, o governante israelense mostrou a Musk “os horrores” cometidos, e o magnata americano também ouviu os relatos do chefe do conselho regional Shaar HaNegev, Yosi Keren, e de um porta-voz do Exército israelense, que detalhou os acontecimentos ocorridos no kibutz durante o ataque surpresa do Hamas há mais de 50 dias.

Musk também se reuniu com membros da família Itamari, incluindo uma menina de quatro anos, Abigail, cujos pais foram assassinados e que foi levada para Gaza, onde foi mantida refém até ser libertada neste domingo (26) à noite como parte do acordo de troca por prisioneiros palestinos.

O ataque das milícias palestinas em 7 de outubro causou mais de 1.200 mortes em Israel e desencadeou a guerra com o Hamas em Gaza, que deixou mais de 14.800 palestinos mortos, a maioria deles mulheres e crianças.

Durante sua estadia em Israel, Musk também se reunirá nesta segunda-feira (27) com o presidente Isaac Herzog, em um encontro ao qual se juntarão “representantes das famílias” dos reféns israelenses ainda nas mãos das milícias palestinas em Gaza.

Os familiares dos reféns também manifestarão a Musk “a dor e a incerteza” para as pessoas que seguem mantidas em cativeiro em Gaza, após a libertação de 39 mulheres e crianças israelenses nos três dias anteriores, enquanto nesta segunda se espera que mais 11 sejam libertadas.

Tudo isto faz parte de um acordo entre Israel e Hamas pelo qual durante quatro dias um total de 50 reféns israelenses serão libertados em troca de 150 prisioneiros palestinos, todos mulheres e crianças de ambos os lados.

Este acordo, que começou a entrar em vigor na última sexta (24) e inicialmente termina nesta terça (28), inclui também um cessar-fogo temporário que travou os ataques a Gaza.

*EFE

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