O Hamas informou neste domingo (26) que está tentando estender o cessar-fogo temporário com Israel, que começou na sexta-feira (24) – com duração prevista de quatro dias – e pode ser estendido caso o grupo terrorista concorde em libertar mais israelenses mantidos como reféns na Faixa de Gaza.

– O Movimento de Resistência Islâmica Hamas está buscando estender a trégua após o fim do período de quatro dias, tentando seriamente aumentar o número de detidos libertos, como declarado no acordo de trégua humanitária – anunciou o grupo islâmico no Telegram.

O anúncio do Hamas ocorre no terceiro dia de um cessar-fogo e troca de reféns israelenses por palestinos mantidos em prisões israelenses.

Neste domingo, o grupo terrorista libertou 14 reféns israelenses e três reféns tailandeses, que foram transferidos para o território de Israel.

O Serviço Prisional israelense anunciou neste domingo, pelo terceiro dia consecutivo, a libertação de 39 prisioneiros palestinos, todos menores de idade, incluindo um residente da Faixa de Gaza.

O acordo, que também inclui a entrada de ajuda humanitária no enclave, prevê a libertação de 50 reféns israelenses em troca de 150 prisioneiros palestinos e pode ser estendido se o Hamas concordar em entregar pelo menos dez sequestrados por dia.

Uma fonte de segurança egípcia informou à Agência EFE neste domingo que tanto o Hamas quanto Israel deram uma resposta positiva a uma proposta do Egito e do Catar para estender a trégua na Faixa de Gaza, o que envolveria a prorrogação por mais quatro dias com as mesmas condições.

A fonte, que pediu anonimato, disse que essa proposta “está próxima da aprovação final” e estipula uma extensão da trégua por quatro dias, durante os quais o Hamas libertaria outros 40 reféns israelenses e Israel liberaria “mais prisioneiros palestinos”.

A extensão do cessar-fogo também seria implementada para facilitar a entrada de mais ajuda humanitária e combustível na Faixa de Gaza, de acordo com a fonte, que disse que “todas as partes confirmam seu desejo de estender a trégua”.

*EFE