Reféns israelenses libertados pelo Hamas chegam a Israel.
Grupo já foi submetido a um primeiro exame médico em território israelense.
Os 13 reféns israelenses libertados nesta sexta-feira (24) pelo grupo terrorista Hamas já estão em Israel, de acordo com as Forças de Defesa do país.
– Os reféns libertados foram submetidos a um primeiro exame médico em território israelense. Eles continuarão a ser acompanhados por soldados das Forças de Defesa em seu caminho rumo a hospitais israelenses, onde serão reunidos com suas famílias – disse um porta-voz militar.
Os reféns israelenses saíram da Faixa de Gaza pela passagem de Rafah, juntamente com dez tailandeses e um filipino, como parte de um acordo para a libertação de 50 reféns israelenses em troca da soltura de 150 presos palestinos e de uma trégua de quatro dias no enclave palestino.
Mais cedo, o diretor do Serviço Estatal de Informação, Diaa Rashwan, que atua como porta-voz do governo do Egito, confirmou que tailandeses e israelenses mantidos reféns pelo grupo islâmico Hamas, entre eles mulheres e crianças, seriam libertados no âmbito do acordo de trégua entre Israel e o Hamas.
O chefe de informação do governo egípcio afirmou que as autoridades egípcias iriam se mobilizar na passagem de Rafah, que conecta o Egito com o enclave palestino, para receber os libertados pelo Hamas “em preparação para sua transferência para o lado israelense”.
Por sua vez, a Sociedade de Presos Palestinos divulgou mais cedo a lista com os nomes dos 39 prisioneiros palestinos que seriam libertados por Israel em troca da liberação de 13 reféns israelenses. Um total de 24 mulheres e 15 adolescentes condenados por terrorismo foram transferidos das prisões de Dambon e Megiddo para a prisão de Ofer, em preparação para a libertação.
A primeira trégua entre Israel e o Hamas entrou em vigor às 7h desta sexta (hora local, 2h de Brasília), depois de mais de um mês e meio de guerra, no âmbito de um acordo que prevê a libertação de 50 reféns em troca da entrega de 150 prisioneiros palestinos.
O cessar-fogo, que durará quatro dias e poderá ser estendido para dez se o Hamas entregar mais pessoas sequestradas, servirá também para permitir a entrada de ajuda humanitária no enclave.
*EFE
Por: Paulo Moura
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