Hezbollah afirma ter lançado 48 foguetes contra base em Israel.

Ataque é um dos maiores do grupo terrorista desde o início do fogo cruzado há mais de seis semanas.

Tanques israelenses Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI

O grupo terrorista libanês Hezbollah afirmou, nesta quinta-feira (23), que lançou 48 foguetes contra uma base militar localizada no norte de Israel, em um dos ataques de maior envergadura com este tipo de projétil desde o início do fogo cruzado entre as partes há mais de seis semanas.

– Os mujahideen da Resistência Islâmica atacaram a base de Ein Zeitim, perto da cidade de Safed, quartel-general da Terceira Brigada de Infantaria da 91ª Divisão, às 10h15 desta quinta-feira (hora local, 5h15 de Brasília) com 48 foguetes “Katyusha” – anunciou o grupo.

Esse é um dos mais intensos ataques de foguetes desde o início da violência fronteiriça em 8 de outubro, em termos do número de projéteis utilizados e também da localização geográfica do alvo, a pelo menos 20 quilômetros da fronteira com o Líbano.

Enquanto espera pela entrada em vigor na Faixa de Gaza de uma trégua humanitária de quatro dias, à qual o Hezbollah também pretende aderir, o grupo intensificou suas operações contra Israel, com uma dezena de ações reivindicadas desde o início da manhã.

Por sua parte, o Exército israelense confirmou ter detectado “vários lançamentos” provenientes do Líbano depois de os alarmes terem soado nas zona norte do país e acrescentou que as suas forças responderam com artilharia contra os pontos de origem dos projéteis.

Israel atacou nesta manhã com bombardeios aéreos e artilharia um grupo de combatentes dedicados ao lançamento de mísseis antitanque, embora não tenham especificado se pertenciam ao Hezbollah ou a uma das outras facções que operam no sul do Líbano.

Desde logo após o início da guerra em Gaza, o grupo libanês e Israel trocaram ataques através da fronteira, em um pico de tensão considerado o pior desde a guerra travada por ambos em 2006 e que já deixou mais de 26 mil deslocados, pelo menos 77 mortos e quase 300 feridos apenas no Líbano.

*EFE

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