Israel invade o maior hospital da Faixa de Gaza, o Al-Shifa, na madrugada desta quarta (15, noite de terça, 14, no Brasil).

Guerra entre o grupo terrorista Hamas e Israel, já dura mais de 40 dias.

Mulher palestina ferida após bombardeio israelense em Gaza - Foto: IGOR GIELOW/AFP
Mulher palestina ferida após bombardeio israelense em Gaza — Foto: IGOR GIELOW/AFP
 
Acompanhem a matéria sobre a invasão do exéciro de Israel ao hopital:

As Forças Armadas de Israel anunciaram ter invadido uma parte do maior hospital da Faixa de Gaza, o Al-Shifa, na madrugada desta quarta (15, noite de terça, 14, no Brasil). Os militares dizem estar combatendo terroristas do Hamas e fizeram um ultimato para que o grupo palestino entregue suas armas no local.

É uma das mais delicadas ações do Estado judeu desde que iniciou a guerra para destruir o Hamas, que promoveu no dia 7 de outubro o maior ataque terrorista dos 75 anos de história israelense, matando ao menos 1.200 pessoas e tomando 240 reféns.

A retaliação tem sido brutal, com sua proporção sendo condenada pela ONU e colocada em dúvida até por setores do governo americano, maior aliado de Tel Aviv. Os palestinos pararam de contar os mortos nesta terça, devido a falhas de comunicação, quando falavam em 11,2 mil vítimas.

“A operação é baseada em inteligência e necessidade operacional. A ação não quer machucar paciente, pessoal médico ou os cidadãos que estão no hospital”, afirmou no X (ex-Twitter) Daniel Hagari, o porta-voz militar das IDF (Forças de Defesa de Israel).

Pouco antes, às 2h (21h no Brasil), as forças afirmaram na mesma rede social que estavam “fazendo uma operação precisa e focada numa área específica do hospital Al-Shifa”. Nos últimos dias, Hagari e outros oficiais sustentavam que a unidade tinha terroristas do Hamas em suas dependências, além de abrigar centro de comando militar do grupo palestino que comanda Gaza desde 2007.

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