Casal preso por morte de criança em van escolar em SP é solto

Apollo Rodrigues, de dois anos, faleceu após ser esquecido em um veículo por mais de seis horas.

Van escolar onde a criança foi deixada Foto: Reprodução/TV Globo

O motorista Flávio Benes e a esposa dele, Luciana Graft, conseguiram liberdade provisória depois de passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (15), em São Paulo, de acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Os dois tinham sido presos em flagrante por conta da morte de Apollo Rodrigues, de dois anos, que faleceu após ser esquecido em uma van escolar.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, os dois vão precisar cumprir medidas cautelares para se manter em liberdade. Eles estão proibidos de retomar o trabalho de transporte escolar de crianças e adolescentes, tiveram a habilitação suspensa e estão proibidos de ter contato com familiares da vítima.

SOBRE O CASO
O menino Apollo Rodrigues morreu na última terça (14) após ser esquecido durante seis horas no interior de uma van escolar, em São Paulo. O motorista deixou o veículo de manhã, em um estacionamento, sem perceber que a criança estava no interior. À tarde, quando retornou para pegar a van, encontrou o bebê desfalecido, devido ao forte calor e falta de circulação de ar.

O motorista levou a criança para o Hospital Municipal Vereador José Storopolli, conhecido como “Pronto-Socorro Vermelhinho”, mas ela já chegou sem vida. O chefe da segurança do hospital acionou a Polícia Militar. Aos policiais, o motorista disse que estava levando a criança para a escola, mas esqueceu de desembarcar a vítima, deixando-a trancada na van.

A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que os policiais militares foram acionados por volta das 16 horas desta terça para atender a ocorrência em que uma criança foi esquecida dentro de uma van de transporte escolar. Conforme nota da pasta, o próprio motorista encaminhou a vítima para o hospital.

Flávio e Luciana foram presos em flagrante depois da morte e, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram autuados por homicídio doloso.

*Com informações AE

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