Ofensiva em Gaza ocorrerá até destruir o Hamas, diz ministro.

Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, também priorizou “devolver nossos reféns a suas famílias”.

Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant Foto: Reprodução/YouTube IPS

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou nesta quarta-feira (15) que a ofensiva militar dentro da Faixa de Gaza não irá parar até que Israel cumpra duas missões, “destruir o Hamas e devolver nossos reféns a suas famílias”.

Gallant fez estas declarações na sede do Ministério da Defesa em Tel Aviv, no início de uma reunião com o coordenador especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, Brett McGurk, que visita Israel nesta quarta como parte de uma viagem que o levará a outros países da região para mediar uma solução para a guerra em Gaza.

– O ministro Gallant informou ao coordenador sobre os acontecimentos operacionais, à medida que as tropas israelenses avançam em Gaza e atacam a infraestrutura terrorista do Hamas. Eles discutiram a complexidade de tais operações devido ao entrincheiramento do Hamas em ambientes urbanos e ao uso cínico de instituições civis, incluindo vários hospitais – diz um comunicado da Defesa sobre o encontro.

Gallant e McGurk também abordaram “extensivamente” a situação dos reféns, compartilhando “informação de inteligência e detalhes sobre a situação dos sequestrados”, que incluem cidadãos israelenses e americanos, bem como os esforços para devolvê-los para casa.

O ministro israelense agradeceu ao governo americano pelo “apoio contínuo e profunda parceria” entre os dois países, um dia após a Casa Branca ter ratificado a versão de Israel sobre a suposta utilização por parte das milícias palestinas em Gaza de hospitais como centros militares.

O porta-voz da Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse nesta terça-feira (14) que os EUA têm informações de que o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina usam alguns hospitais na Faixa, incluindo o Al Shifa, e os túneis abaixo deles para “operações militares e esconder reféns e armas”.

Horas depois, o Exército israelense confirmou que havia entrado no hospital para um “ataque localizado” nesta quarta, após cinco dias de cerco.

– As partes também discutiram os esforços humanitários e os desafios para facilitar a ajuda humanitária aos civis, assim como o papel da comunidade internacional para permitir o aumento da entrega de suprimentos urgentes – disse o comunicado do Ministério da Defesa israelense.

*EFE

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