Base do governo fala em retirar embaixador de Israel do cargo.

Encontro com Bolsonaro revoltou aliados de Lula.

Daniel Zonshine Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A atuação do embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, tem incomodado integrantes do governo Lula (PT) que já começam a falar em retirá-lo do cargo.

O embaixador já enfrentou o Partido dos Trabalhadores por não condenar o ataque terrorista do Hamas e, esta semana, convidou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para uma reunião com deputados da oposição.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse em suas redes sociais que, ao fazer tal reunião, “o embaixador de Israel no Brasil intrometeu-se indevidamente na política interna” do país.

– Mais uma vez o embaixador de Israel no Brasil intrometeu-se indevidamente na política interna de nosso país, num ato público com o inelegível Jair Bolsonaro, realizado em pleno Congresso Nacional. É totalmente condenável a manipulação que fazem de um conflito em que a atuação da diplomacia do Brasil, orientada pelo presidente Lula, atuou desde o início pela construção de uma solução pacífica, na ONU e junto aos países envolvidos no conflito, a começar por Israel – escreveu a petista, no X, antigo Twitter.

Gleisi não é a única governista a se colocar contra Zonshine. Assim que os brasileiros deixarem a Faixa de Gaza, o Palácio do Planalto deve discutir sobre a permanência do embaixador israelense no Brasil. As informações são da CNN.

Políticos ouvidos pela emissora dão três possibilidades para o futuro do diplomata no Brasil: interromper a interlocução do governo com ele para que perca, na prática, sua função no país; pedir ao governo israelense para retirá-lo; ou optar pela expulsão do embaixador.

Por: Leiliane Lopes

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