Milícias de Gaza já dispararam 9,5 mil foguetes contra Israel

Ataques desencadearam o maior envio de baterias de defesa antiaérea na história do país.

Militares de Israel Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI

Milícias da Faixa de Gaza lançaram cerca de 9,5 mil foguetes contra Israel desde o início da guerra, em 7 de outubro, informou nesta quinta-feira (9) o Exército israelense, indicando que isso desencadeou o maior envio de baterias de defesa antiaérea na história do país.

O porta-voz militar detalhou ainda que, pela primeira vez, todos os sistemas de defesa antiaérea foram ativados simultaneamente, incluindo os sistemas Iron Dome e David Sling, MIM-104 Patriot e Arrow, projetados para interceptar diferentes tipos de foguetes, mísseis e ameaças aéreas.

Durante o último mês, o sistema de defesa aérea israelense foi ativado não apenas por disparos vindo de Gaza, mas também desde o Líbano, em sua fronteira norte, e do Iêmen, ativando alarmes na cidade de Eilat, na costa do Mar Vermelho. .

O Exército destacou que “o sucesso do aparato de defesa aérea foi alcançado, em parte, como resultado da profunda cooperação entre as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) e a indústria de defesa, bem como entre as IDF e o Exército dos Estados Unidos”.

Cerca de 12% do total de foguetes lançados de Gaza caíram dentro da Faixa, acrescentou o comunicado militar, que também detalhou que cerca de 900 lançamentos foram registrados a partir de áreas civis, incluindo mesquitas, escolas, hospitais e centros culturais.

Por outro lado, o porta-voz militar indicou nesta quinta-feira que 4 mil do total de lançamentos de Gaza em direção a Israel ocorreram durante as primeiras horas do ataque do grupo islâmico Hamas, em 7 de outubro, que resultou na morte de mais de 1,4 mil israelenses e no sequestro de mais de 240 pessoas e desencadeou a guerra atual.

Desde então, o Exército de Israel tem respondido com diários e contundentes bombardeios na Faixa de Gaza e uma incursão terrestre sem precedentes nos últimos anos, que deixou mais de 10,8 mil palestinos mortos, quase 27 mil feridos e ao menos 2,5 mil desaparecidos, no meio de uma terrível crise humanitária.

*EFE

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