Israel confirma morte da DJ alemã sequestrada pelo Hamas
Vídeo de Shani Louk em uma caminhonete com milicianos viralizou logo após o ataque.
Israel confirmou, nesta segunda-feira (30), a morte da jovem DJ germano-israelense Shani Louk, cujo corpo foi exibido em uma caminhonete por milicianos do grupo terrorista Hamas em um vídeo que correu o mundo.
– Estamos arrasados por informar que o corpo da germano-israelense Shani Louk foi encontrado e identificado – afirmou o Ministério das Relações Exteriores israelense na rede social X, enquanto um porta-voz disse à Agência EFE que o que foi localizado era uma parte do corpo da jovem, o que confirma sua morte.
O comunicado do Ministério das Relações Exteriores recorda que a jovem foi raptada por milicianos do Hamas que invadiram um festival de música em território israelense que acontecia perto da Faixa de Gaza no dia 7 de outubro.
– Ela foi sequestrada no festival de música, torturada e exibida em Gaza por terroristas do Hamas, experimentou horrores insondáveis. Nossos pensamentos e orações estão com os amigos e familiares de Shani durante este pesadelo inimaginável. Que a memória dela seja uma bênção – declarou a pasta de Exteriores de Israel.
Shani Louk desapareceu logo após o ataque do Hamas contra o território israelense de 7 de outubro, durante o qual 1.400 pessoas foram mortas, mais de 5.400 ficaram feridas e 239 foram feitas reféns e levadas para a Faixa de Gaza.
A jovem DJ estava no festival de música Supernova, perto de Gaza, onde terroristas atacaram e mataram 260 participantes e fizeram vários reféns.
Após o ataque do Hamas, circularam nas redes sociais fotografias e vídeos de uma jovem, aparentemente Louk, atirada na traseira de uma caminhonete, com uma estranha contorção do corpo.
Com base nessas imagens, não estava claro se a germano-israelense ainda estava viva ou não.
Pouco depois, em 10 de outubro, o Ministério Público da Alemanha abriu investigações contra membros desconhecidos do Hamas em conexão com o sequestro e assassinato de cidadãos alemães durante o ataque no sul de Israel.
*EFE
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