Furto de armas: Exército pune 17 militares com prisão disciplinar.

Agentes teriam falhado na fiscalização das metralhadoras.

Militares do Exército Brasileiro
Militares do Exército Brasileiro Foto: PR/Marcos Corrêa

O caso do sumiço das metralhadoras do Exército ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira (25). A corporação determinou que 17 militares sofram prisões disciplinares por terem falhado em fiscalizar e conferir as armas, que pertencem ao Arsenal de Guerra, da base em Barueri (SP). Embora não tenham participam direta no crime, eles terão de permanecer até vinte dias presos pela negligência, cabendo ao comandante local decidir se os militares ficarão em celas.

– O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informa que no dia 25 de outubro foram concluídos procedimentos disciplinares sobre as condutas de militares do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), resultando, na punição de 17 (dezessete) militares (oficiais e praças). As sanções aplicadas foram de 1 (um) a 20 (vinte) dias de prisão, à luz do Regulamento Disciplinar do Exército. Informações de dados pessoais dos militares são de caráter reservado – diz a nota do Exército.

Segundo informações do portal G1, dois tenentes-coronéis ficarão presos por 20 dias, enquanto um major e um capitão permanecerão detidos por dez dias. Os oficiais de patentes de subtenente a tenente cumprirão cinco dias, enquanto os temporários pegarão apenas um dia.

O Exército também pediu que a Justiça Militar prenda preventivamente mais seis suspeitos de terem participado ativamente do furto das metralhadoras. Caso a Justiça acate o pedido, os agentes ficarão no 2º Batalhão da Polícia do Exército, podendo responder por furto, peculato, receptação e extravio. Se condenados, a pena pode ser de 1 a 30 anos de prisão.

Até o momento, 17 das 21 metralhadoras que desapareceram foram recuperadas. Oito delas estavam abandonadas em um carro no Rio de Janeiro. Tratavam-se de quatro metralhadoras calibre .50 e quatro de calibre 7,62. As outras nove estavam em São Roque (SP), guardadas por dois suspeitos que chegaram a trocar tiros com a polícia e escapar logo depois, deixando as armas em um lamaçal. Eram cinco de calibre .50 e quatro de 7,62.

Por: Thamirys Andrade

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