Macron enfatiza que não haverá paz sem um Estado palestino.

Presidente francês deu declarações nesta terça-feira.

Macron enfatiza que não haverá paz no Oriente Médio sem um Estado palestino Foto: EFE/EPA/CHRISTOPHE ENA / POOL MAXPPP OUT

Nesta terça-feira (24), o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que não haverá paz no Oriente Médio sem um Estado palestino. A fala ocorreu durante um pronunciamento após Macron se reunir com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, em Ramallah, na Cisjordânia.

– Não haverá paz duradoura sem o reconhecimento do direito legítimo do povo palestino de ter um território e um Estado – enfatizou.

Macron reuniu-se com Abbas na tarde desta terça, depois de passar a manhã em Israel e um dia antes de uma reunião em Amã com o rei Abdullah da Jordânia.

Os presidentes francês e palestino fizeram pronunciamentos sem abrirem uma seção de perguntas. Macron apresentou as ideias que havia expressado anteriormente ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre a criação de uma coalizão internacional para combater o grupo islâmico Hamas.

Ele expressou condolências por todas as vítimas da espiral de violência gerada pelo ataque do Hamas a Israel no último dia 7.

– Esses ataques foram uma tragédia para Israel e uma catástrofe para os palestinos, pois nada pode justificar o que o povo de Gaza está passando – declarou.

Por sua vez, Abbas pediu um cessar-fogo total na Faixa de Gaza sob supervisão internacional e lembrou que condenou a morte de civis de ambos os lados.

Ele também ressaltou que cerca de 6 mil pessoas foram mortas em Gaza nas últimas duas semanas, sendo 800 nas últimas 24 horas.

O presidente da ANP considera que a situação atual é responsabilidade de Israel, que, segundo ele, se afastou da solução pacífica e preferiu a da guerra.

Abbas culpou Israel por, segundo ele, adotar uma “política de colonização, anexação, limpeza étnica e apartheid” na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Ele também lembrou a Macron que a ANP reconheceu o Estado israelense há 15 anos e que Israel não fez o mesmo.

*EFE

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