Número de mortos na guerra entre israel e o grupo terrorista Hamas, passa de 6.000.
Confronto começou no dia 7 de outubro, após ataques do grupo terrorista ao território israelense. Segundo Ministério da Saúde palestino, número de mortos na Faixa de Gaza subiu para 4.651.
Um homem palestino sentado nos escombros de uma casa após ataques israelenses noturnos em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 22 de outubro de 2023. — Foto: SAID KHATIB / AFP
Mais de seis mil pessoas já perderam a vida na guerra entre Israel e o Hamas, que começou no dia 7 de outubro, após ataques do grupo terrorista ao território israelense.
Neste domingo (22), o Ministério da Saúde palestino informou que o número de mortos na Faixa de Gaza subiu para 4.651 vítimas. Destas, 40% seriam crianças. O número de feridos em Gaza também subiu, e foi para 15.898.
Em Israel, foram confirmadas em torno de 1,4 mil mortes e mais de 4 mil feridos, a maior parte deles no dia 7.
Nesta madrugada, mais de 50 palestinos foram mortos em ataques aéreos à Faixa de Gaza, segundo autoridades médicas palestinas. Israel tinha avisado que iria intensificar os ataques no norte de Gaza, mas o sul também foi alvo de novos bombardeios.
A ofensiva aconteceu horas depois de Israel pedir mais uma vez que os habitantes de Gaza se deslocassem para o sul da região. Segundo o exército israelense, um dos líderes do Hamas e dezenas de terroristas foram mortos em ataques noturnos em Gaza.
Israel também atualizou o número de reféns sob poder do grupo terrorista – 212. Na sexta-feira (20), as duas primeiras reféns foram libertadas, mãe e filha americanas.
Destroços de igreja ortodoxa grega após um ataque aéreo noturno em Gaza nesta sexta-feira (20); pelo menos 18 pessoas foram mortas, de acordo com as autoridades palestinas — Foto: MOHAMMED SABER/EPA-EFE/REX/SHUTTERSTOCK
Ajuda humanitária
Neste sábado (21), 20 caminhões com mantimentos puderam entrar em Gaza por Rafah, após dias de negociações. Mais de cem veículos aguardavam na fronteira de Gaza com o Egito para entrar com a ajuda enviada por vários países e organizações de caridade.
A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que está negociando, ainda neste domingo, a entrada de mais de 30 caminhões com os insumos. Para a organização o cenário é desastroso: não há eletricidade desde o dia 11, a insegurança alimentar só aumenta e o sistema de saúde está à beira do colapso.
G1