Israel atualiza número de reféns do Hamas para 222 pessoas.
Total de soldados israelenses mortos na guerra chegou a 308.
O Exército de Israel informou, nesta segunda-feira (23), que ao menos 222 reféns raptados e levados para a Faixa de Gaza durante o ataque do grupo islâmico Hamas no último dia 7, enquanto o número de soldados israelenses mortos atingiu os 308.
– Até agora, foram informadas as famílias de 308 membros caídos das Forças de Defesa de Israel e de 222 pessoas sequestradas – anunciou durante um discurso televisionado o porta-voz oficial do Exército israelense, Daniel Hagari, que também especificou que entre os reféns há “vários cidadãos estrangeiros”.
Entre os estrangeiros relatados como sequestrados ou desaparecidos se encontram 13 latino-americanos e dois espanhóis, segundo informações oficiais. O número de reféns já não inclui Judith Ranan e a sua filha adolescente Natalie, duas americanas libertadas pelo Hamas na noite da última sexta por “razões humanitárias”.
– Seguimos atuando por todos os meios disponíveis para garantir que os sequestrados voltem para casa em segurança – acrescentou Hagari durante a sua declaração desta segunda.
O porta-voz anunciou também que durante a madrugada de hoje foram realizados novos “ataques localizados” em áreas dentro de Gaza, mas adjacentes à cerca de separação. Nesta ocasião, porém, explicou que as tropas que cruzaram a divisão também “atacaram alvos terroristas”. Durante uma dessas incursões dentro do enclave neste domingo, um soldado israelense foi morto e três ficaram feridos.
Sobre os planos do Exército para a continuação do conflito com as milícias de Gaza, Hagari disse que continuam “acumulando forças e aperfeiçoando os preparativos”, ao mesmo tempo que continuam “atacando infraestruturas que possam representar uma ameaça às tropas” durante uma potencial incursão terrestre.
A guerra entre Israel e Hamas eclodiu no último dia 7, após um ataque terrorista do grupo terrorista que incluiu o lançamento de foguetes e a infiltração de mais de mil milicianos, que causaram mais de 1,4 mil mortes e quase 5 mil feridos, especialmente civis israelenses de cidades e kibutz perto de Gaza.
*EFE