Hamas anuncia libertação de duas reféns americanas.

Liberação ocorreu nesta sexta-feira.

Hamas anuncia libertação de duas reféns americanas (Imagem ilustrativa) Foto: EFE/EPA/MOHAMMAD ALI

Nesta sexta-feira (20), o porta-voz das Brigadas Al Qassam, Abu Obeida, anunciou a libertação de duas reféns americanas por “razões humanitárias”. O anúncio ocorreu após mediação do Catar.

Abu Obeida, cujo grupo é o braço armado do Hamas, disse em sua conta do Telegram que as duas libertadas são mãe e filha.

Um porta-voz do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou em comunicado a libertação das reféns Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan pelo Hamas. Essa fonte explicou que o responsável pelos reféns e desaparecidos em Israel, o general Hirsch, acompanhado por soldados e pessoal de segurança israelense, as recebeu na fronteira com Gaza.

As agora ex-reféns estão a caminho de um ponto de encontro em uma base militar no centro do país, onde os seus familiares as aguardam.

O porta-voz indicou que ambas foram sequestradas pela organização palestina durante o ataque contra o território israelense, no último dia 7, quando estavam no kibutz Nahal Oz.

Por sua vez, uma fonte do Hamas disse à Agência EFE que as reféns são da cidade de Evanston, nos arredores de Chicago (EUA). A fonte explicou que o grupo coordenou com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) a entrega das duas reféns à organização e que garantiram que ambas chegassem a solo israelense.

Os familiares dos sequestrados pelo Hamas, agrupados sob o chamado Quartel do Fórum das Famílias dos Reféns e Desaparecidos, saudaram em comunicado a libertação das duas mulheres e recordaram que os raptos são “um crime de guerra”.

– Centenas de famílias aguardam ajuda dos líderes dos países árabes depois das ações do Hamas terem deixado o mundo chocado – diz a nota.

O texto destaca que “muitos líderes árabes têm uma influência tremenda” sobre o grupo palestino e “devem agir em prol da libertação imediata” dos sequestrados e desaparecidos.

*EFE

Ppor: Leiliane Lopes

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