Discussão sobre terrorismo do Hamas gera confusão na Câmara.

Deputados trocaram acusações e ofensas nesta terça-feira.

Plenário da Câmara dos Deputados Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Deputados mais uma vez brigaram no plenário da Câmara por causa do conflito Israel e Palestina. Gustavo Gayer (PL-GO) provocou parlamentares petistas a classificarem o Hamas de “terrorista” e chamou o PT de “facção criminosa”, o que iniciou um bate-boca, que precisou ser apartado por policiais legislativos.

– O deputado chamar de facção criminosa tem que lavar a boca – respondeu Kiko Celeguim (PT-SP).

Um grupo de seis congressistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram cobrar satisfação cara a cara.

– Defensor de terrorista – começaram a falar.

Celeguim devolveu as provocações.

– Vagabundo – falou o petista a Gayer.

O deputado retrucou.

– Cadê o amor? – questionou o deputado bolsonarista, enquanto seus colegas chamavam o petista de “terrorista”.

João Daniel (PT-SE) era o outro petista presente no plenário, que disse que os golpistas que invadiram a Praça dos Três Poderes no 8 de janeiro eram “terroristas”. Celeguim disse para André Fernandes (PL-CE) tinha que “raspar a b****”, em referência a um vídeo antigo em que o deputado cearense – à época, youtuber – ensinava como fazer o procedimento.

Na semana passada, outro incidente motivou uma representação no Conselho de Ética. Lindbergh Farias (PT-RJ) chamou Carla Zambelli (PL-SP) de “terrorista” replicando a definição de Zambelli à organização terrorista palestina Hamas.

O petista lembrou do incidente em que Zambelli, com um revólver em punho, perseguiu um homem negro na véspera da eleição presidencial de 2022. Ambos trocaram insultos no plenário da Câmara e o PL abriu processo contra Lindbergh no colegiado.

Assistam ao vídeo da internet:

*AE

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