“Não há cessar-fogo e entrada de ajuda humanitária em Gaza em troca da saída de estrangeiros”, afirmou um comunicado divulgado pelo gabinete de Netanyahu, após a circulação de informações que citavam uma trégua.

Izzat al Rishq, porta-voz do Hamas, também afirmou que as informações divulgadas por alguns meios de comunicação não são verdadeiras.

O Exército israelense exige desde sexta-feira que 1,1 milhão de habitantes do norte de Gaza sigam para o sul, ante uma possível ofensiva no enclave, ao redor do qual posicionou dezenas de milhares de soldados. 

As tropas aguardam a ordem para o início da operação que terá como objetivo destruir o Hamas, o movimento extremista que governa Gaza desde 2007, informaram fontes militares.

Os palestinos aguardam a chegada de ajuda humanitária ao enclave, que está acumulada perto da passagem de Rafah, no Egito.

Os bombardeios israelenses mataram até o momento 2.750 pessoas, segundo as autoridades locais.

O ataque do Hamas em 7 de outubro, o mais violento contra Israel desde a criação do Estado em 1948, deixou mais de 1.400 mortos, a maioria civis. (AFP)

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