O Capitólio dos Estados Unidos, edifício onde estão localizados a Câmara dos Representantes e o Senado, reforçou a sua segurança nesta sexta-feira (13), antes do “Dia da Raiva” convocado por um ex-líder do grupo terrorista Hamas.

A Polícia do Capitólio indicou à Agência EFE que parte deste dispositivo é “visível”, como as habituais barreiras de segurança, e acrescentou que, por precaução, não pode detalhar a totalidade do destacamento previsto.

A mesma fonte informou que as suas equipes estão se coordenando com outras forças de segurança e parceiros de inteligência “para que todos estejam seguros”.

De acordo com uma nota enviada ao pessoal do Capitólio e divulgada pela imprensa local, não foram registradas ameaças específicas na região, mas o acesso a certas áreas em redor do Capitólio será restringido. O Centro de Visitantes, no entanto, não prevê a interrupção do seu funcionamento normal.

Na última terça-feira (10), o ex-líder do Hamas Khaled Mashal defendeu a realização de um “Dia da Raiva” global, em apoio aos recentes ataques do grupo islâmico palestino a Israel. O apelo, segundo ele, enviaria uma mensagem forte “aos sionistas e aos seus líderes criminosos”.

O número atualizado de mortos devido aos bombardeios aéreos israelenses em Gaza está em 1.799 mortos e 6.388 feridos, aos quais se juntam 44 mortos na Cisjordânia, onde oito palestinos foram abatidos a tiros pelas forças de segurança israelenses e por colonos ultradireitistas nesta sexta-feira, de acordo com o Ministério da Saúde palestino.

Do lado de Israel, o ataque surpresa do Hamas, no dia 7, já deixou mais de 1.300 mortos nas regiões adjacentes à Faixa de Gaza, muitos deles civis massacrados nas suas casas. Além disso, mais de 3.200 pessoas foram hospitalizadas.

*EFE