Filho de Randolfe diz que prisão foi ataque político ao pai.

Declarações do jovem constam em um vídeo.

Randolfe Rodrigues Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Gabriel Marti Cruz Rodrigues, filho do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), gravou um vídeo para apresentar sua versão depois de ter sido preso, na madrugada deste sábado (7). O jovem, de 28 anos, foi solto após pagar fiança de R$ 3,9 mil. As informações são do site O Antagonista.

O filho do senador disse que foi vítima de ataque político.

– O que ficou claro para mim é que eles não foram lá para falar com mais um empresário, fiscalizar um empresário dentre tantos outros que tem na feira. Eles foram lá para falar com o filho do senador, para me ferir pessoalmente e atacar politicamente o meu pai – falou.

O jovem havia sido detido em Macapá, no Amapá, por desacatar policiais. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, Gabriel estava em uma boate que ele administrava na 52ª Expofeira do Amapá. Policiais chegaram ao local por volta das 3h da manhã porque o horário permitido pelo alvará estava sendo excedido.

Na ocasião, Gabriel teria dito que a polícia não teria autoridade para fechar sua boate e proferido ofensas contra os agentes.

– Nenhum policial de m**** vai fechar minha boate, vocês não sabem com quem estão falando… A farda de vocês não serve nem de pano de chão na casa do meu cachorro – teria afirmado Gabriel Rodrigues.

Foto de Gabriel Marti Cruz Rodrigues na ficha policial Foto: Reprodução/Policia Civil do Amapá

Ao receber voz de prisão, o filho do senador teria resistido. Segundo a PM, ele estava “extremamente alterado” durante toda a ação. O boletim de ocorrência diz que foi “necessário uso progressivo da força para contê-lo”.

A assessoria de Randolfe Rodrigues, por sua vez, nega que o filho do parlamentar tenha se comportado com truculência com os policiais. Pelo contrário, a alegação é a de que o policiais que chegaram até o evento “de forma agressiva e ameaçaram Gabriel durante a ocorrência”.

A fiança de R$3,9 mil estipulada pelo delegado foi paga pelo empresário, que poderá responder em liberdade.

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