O ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL) lamentou a apresentação de uma dança erótica em um evento realizado pela pasta no Tocantins.

Queiroga comentou o vídeo que viralizou nas redes sociais, explicando os motivos que fizeram com que o governo de Jair Bolsonaro criasse a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), responsável pelo Em Prosa.

– O governo Jair Bolsonaro criou a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) com o objetivo de aprimoramento do atendimento dos brasileiros. Entre outras ações instituímos o PREVINE Brasil, uma transformação no modelo de assistência à saúde na atenção básica. Vejam em que se transformou os eventos da SAPS sob a gestão dessa gente! Isso é só o começo – escreveu o ex-ministro no X, antigo Twitter.

Em outra postagem, o médico recordou um evento do Ministério da Saúde no qaul mães e filhos puderam participar e atacou o governo Lula (PT).

– O Ministério da Saúde, em minha gestão, era um ambiente familiar, frequentado pelas mães e seus filhos, como no evento para estimular a amamentação. Lamentavelmente, transformou-se no Ministério do “BATCU”, para o delírio de TODOS, TODAS e TODES!

NOTA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
Em nota enviada ao Pleno.News nesta sexta-feira (6), o Ministério da Saúde se pronunciou sobre a polêmica no evento Em Prosa Brasil, promovido pela entidade entre os dias 4 e 6 de outubro. O órgão disse ter sido surpreendido pela “coreografia inapropriada” e afirmou tratar-se de um “episódio isolado”.

– A programação contou com a participação de sete grupos artísticos nos seus intervalos. Uma das apresentações surpreendeu pela coreografia inapropriada. O Ministério da Saúde lamenta pelo episódio isolado, que não reflete a política da Secretaria e nem os propósitos do debate sobre a promoção à saúde realizados no encontro, e adotará medidas para que não aconteça novamente – escreveram.

A entidade também confirmou que Secretaria de Atenção Primária à Saúde da pasta é a organizadora do evento, e defendeu que ele tem como objetivo “apoiar a implementação e a gestão participativa da Política Nacional de Promoção da Saúde a partir do compartilhamento de experiências e da ampliação do diálogo entre gestores e trabalhadores de diferentes estados, com momentos dedicados à diversidade cultural”.

Confira: