PF vai acompanhar investigação da execução de médicos no Rio.
Informação foi divulgada pelo ministro Flávio Dino.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta quinta-feira (5) que a Polícia Federal (PF) vai acompanhar as investigações sobre a execução de três médicos ortopedistas que foram assassinados no Rio de Janeiro. Um dos profissionais mortos é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado do também deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ).
– Em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais, determinei à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio. Após essas providências iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso. Minha solidariedade à deputada Sâmia, ao deputado Glauber e familiares – escreveu Dino na rede social X, antigo Twitter.
O chefe da pasta federal também disse já ter conversado com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e declarou que tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Federal já estariam realizando diligências investigatórias. O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, irá ao Rio de Janeiro e se reunirá com a direção da PF e com o governo do estado.
O irmão de Sâmia é Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, que estava no Rio de Janeiro para participar de um congresso da área de ortopedia. Além dele, também foram mortos os médicos Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos; e Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos. Já o ortopedista Daniel Proença, de 32 anos, foi levado com vida para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra.
De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de execução, visto que os criminosos já chegaram ao local do crime atirando e não levaram nada das vítimas. Ao todo, teriam sido efetuados ao menos 20 disparos. Testemunhas relataram que os bandidos nada falaram.
Os quatro profissionais se reuniram em um quiosque na frente do hotel onde estavam hospedados quando, por volta de 1h da madrugada, um carro branco parou, e três homens armados de pistolas desembarcaram e atiraram à queima-roupa. Foram pelo menos 20 disparos. Um dos criminosos ainda voltou para atirar mais em um dos médicos. Ninguém foi preso.
Por: Paulo Moura
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