Prefeito de SP diz que greve nos transportes é apoiada pelo PSOL.

Ricardo Nunes chamou o movimentou que paralisou os transportes de “greve ideológica”.

Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou, em sua conta no X (antigo Twitter), que a greve desta terça-feira (3) nos transportes sobre trilhos na capital paulista é apoiada pelo PSOL, em uma crítica ao partido do seu futuro oponente nas eleições municipais do ano que vem, o deputado federal Guilherme Boulos (SP).

– Lamentamos que nossa população seja prejudicada por uma greve ideológica, apoiada por partidos como o PSOL, da presidente do Sindicato dos Metroviários. Uma greve que não está, sequer, respeitando decisão da Justiça. Estamos trabalhando para ajudar aqueles que realmente trabalham – escreveu Nunes na manhã desta terça.

O cunho político da greve também foi citado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que disse nesta terça que a paralisação deflagrada por funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) é “abusiva, ilegal e política”.

– Infelizmente aquilo que a gente esperava tá se concretizando. Temos aí uma greve de Metrô, CPTM, uma greve ilegal, uma greve abusiva, uma greve claramente política, uma greve que tem como objetivo a defesa de um interesse muito corporativo. E quem tá entrando em greve tá se esquecendo do mais importante que é o cidadão – disse o governador em entrevista.

Tarcísio também declarou que o governo está totalmente focado nesta terça nas medidas de contingência para minimizar “ao máximo” o impacto da greve no transporte sobre trilhos e nos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgotos na capital.

Na noite desta segunda (2), funcionários do Metrô, da CPTM e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) votaram e aprovaram a paralisação conjunta que começou à 0h desta terça e tem previsão de duração de 24 horas. Na manhã desta terça, as linhas da CPTM e as do Metrô, que não foram privatizadas, se encontravam paralisadas ou em operação parcial.

*AE

Deixe uma resposta