Ao menos 13 pessoas morreram no incêndio ocorrido neste domingo (1°), em uma discoteca da cidade de Múrcia, no sudeste da Espanha, que depois se alastrou para outras duas casas noturnas anexas, uma delas frequentada pela comunidade latina, segundo informações das autoridades regionais.

O trabalho de identificação das vítimas, que se reuniam para uma celebração na boate cujo telhado desabou, está sendo realizado pela Polícia Científica. Enquanto as investigações continuam para esclarecer o ocorrido, a Prefeitura de Múrcia declarou três dias de luto e o prefeito José Ballesta transmitiu as suas condolências aos familiares e amigos das vítimas.

O governo regional anunciou ainda que as bandeiras dos edifícios públicos de toda a região ficaram a meio mastro entre esta segunda (2) e quarta-feira (4). Em seu nome, o presidente regional, Fernando López Miras, expressou suas condolências aos familiares e amigos das vítimas “nestes momentos de tanta dor”, que disse partilhar.

– Hoje é um dia de luto e dor para a região – afirmou Miras.

O presidente regional também agradeceu as “imensas expressões de carinho de toda a Espanha” que estão sendo recebidas, entre as quais destacou as do presidente do governo espanhol em exercício, Pedro Sánchez, e a do líder da oposição, o conservador Alberto Núñez Feijóo.

Este incêndio é o mais mortal registrado na Espanha em uma casa noturna desde a tragédia de 1990 na discoteca “Flying” de Zaragoza, onde morreram 43 pessoas.

Por: Paulo Moura

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