Na CPMI, Heleno diz que Mauro Cid não participava de reuniões.

General disse que participação de ajudante de ordens em encontros com comandantes é “fantasia”.

General Augusto Heleno na CPMI dos atos Foto: Câmara dos Deputados/Bruno Spada

O general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse nesta terça-feira (26), em depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro, que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não participava de reuniões com comandantes das Forças Armadas.

– Eu quero esclarecer que o tenente-coronel Mauro Cid não participava de reuniões. Ele era o ajudante de ordens do presidente da República. Não existe essa figura do ajudante de ordens sentar em uma reunião dos comandantes de força e participar da reunião. Isso é fantasia – afirmou.

O ex-ministro também reforçou que o GSI não fazia o monitoramento dos acampamentos instalados nas frentes dos quarteis militares ao redor do Brasil, e que essa atribuição estava sob responsabilidade do Ministério da Defesa e das Forças Armadas.

– Os acampamentos em frente ao Quartel General do Exército e de outras organizações militares de outros estados da federação estavam sendo acompanhados pelo Ministério da Defesa por meio dos comandos do Exército, Marinha e Força Aérea. Esse acompanhamento e ações decorrentes não eram de responsabilidade do GSI – declarou.

Heleno fez questão de ressaltar ainda que os acampamentos “não consideravam risco à segurança institucional” e que, “pelo que se sabia, eram atividades pacíficas, ordeiras”.

– Não considerei o acampamento algo que interessasse à segurança institucional. Era uma manifestação política, pacífica e que não poderia ser tratada dessa maneira – completou.

Por: Paulo Moura

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