Governo federal usa viagens para justificar gastos do corporativo.

Petista gastou R$ 8 milhões com cartão corporativo em apenas sete meses.

Lula Foto: Ricardo Stuckert / PR

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) do Palácio do Planalto divulgou uma nota, nesta segunda-feira (18), sobre o valor gasto no cartão corporativo pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o órgão, a maior parte dos cerca de R$ 8 milhões despendidos neste ano é relacionada às viagens do presidente ao exterior.

Essas viagens, afirma a nota, “resultaram diretamente em R$ 111,5 bilhões em novos investimentos para o país nos seis primeiros meses do ano”. A manifestação veio depois de uma reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.

– O Brasil havia abandonado o seu protagonismo internacional e para reverter esse quadro, o presidente Lula vem realizando uma intensa agenda de viagens internacionais – afirma o texto divulgado pelo governo.

De acordo com a reportagem da Folha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já gastou, nos primeiros meses de seu terceiro mandato, uma quantia maior com cartão corporativo do que seus antecessores: Jair Bolsonaro (PL), Michel Temer (MDB) e Dilma Rousseff (PT).

Na soma de sete meses, período em que os extratos foram contabilizados, o petista gastou R$ 8 milhões. Assim, ele se torna o presidente que mais gastou com cartões no ranking. A média dos gastos de Lula é de R$ 1,1 milhão por mês. Para se ter uma ideia, Bolsonaro gastou em média R$ 1 milhão por mês, durante todo o período em que esteve no Planalto.

Os gastos com cartões corporativos são divulgados pelo Portal da Transparência desde janeiro de 2013. O portal é mantido pela Controladoria-Geral da União (CGU). Todos os dados foram corrigidos pela inflação oficial (IPCA) acumulada até agosto.

O cartão corporativo é utilizado para o pagamento de operação de segurança do presidente em viagens, compra de materiais, prestação de serviços, abastecimento de veículos oficiais, manutenção do Palácio da Alvorada e realização de eventos na residência oficial.

*Com informações AE

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