PRF afasta agentes após menina de 3 anos ser baleada na cabeça.
Criança está internada em estado grave.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que os três agentes envolvidos na ação que acarretou em uma menina de 3 anos ser baleada foram afastados preventivamente. O caso ocorreu nesta quinta-feira (7), no Arco Metropolitano, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro.
Segundo a PRF, a corregedoria apura o caso. O afastamento foi preventivo e os agentes deverão passar por avaliação psicológica.
A criança estava dentro do carro da família quando foi atingida. Segundo a polícia, o veículo em questão era roubado. William Silva, pai da vítima, afirma que adquiriu o carro recentemente e desconhecia a irregularidade.
A Polícia Civil informou que apenas um dos três policiais envolvidos fez disparos contra o carro. A arma usada pelo agente, um fuzil calibre 556, foi apreendido e passará por perícia.
William Silva diz que seu carro foi perseguido por uma viatura da PRF, após ele passar pelo posto da corporação no Arco Metropolitano.
– A Polícia Rodoviária Federal estava parada ali no momento que a gente passou. A gente passou e eles vieram atrás. Aí eu falei: “Bom, tudo bem, mas eles não sinalizaram para parar”. E aí, como eles estavam muito perto, eu dei seta e, neste momento, quando meu carro já estava quase parado, eles começaram a efetuar os disparos – disse Silva à TV Globo.
A pequena Heloísa dos Santos Silva foi atingida na cabeça e na coluna. Ela foi encaminhada ao Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, onde segue internada em estado grave.
– As circunstâncias estão em apuração pela Corregedoria da PRF. A instituição colabora com as investigações da polícia judiciária para o esclarecimento dos fatos. Os policiais envolvidos foram preventivamente afastados das funções operacionais; inclusive, para atendimento e avaliação psicológica. A PRF expressa seu mais profundo pesar e solidariza-se com os familiares da vítima, assim como está em contato para prestar apoio institucional – se pronunciou a corporação em nota.
Por: Monique Mello
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