Diretora é afastada após dançar funk com teor sexual em creche.

Caso acontece dias após polêmica envolvendo apresentações com cunho sexual em escolas municipais.

Diretora foi afastada após dançar funk com alunos Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A diretora da creche municipal Luiza Barros de Sá Freire, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi afastada do cargo após a repercussão de um vídeo em que ela aparece dançando funk com crianças menores de 6 anos ao som da música Toma Rajadão, do cantor Pedro Sampaio, em uma versão com a participação da DJ Thaysa Maravilha.

Nas imagens que repercutiram nas redes, a diretora Fernanda Alvarenga estimula as crianças a dançarem ao som da canção que tem em sua letra frases como: “Agora ela tá solteira e ninguém vai segurar” e “vai bate, vai bate, com a bunda no calcanhar”. Além da conotação sexual, a música também usa a expressão “toma rajadão”, gíria que faz referência a disparos de armas de fogo.

Em outro vídeo, a diretora também dança com os alunos ao som da música Tá OK, de Dennis DJ com participação do MC Kevin O Chris. Na letra, a canção tem claras referências sexuais como, nos versos “bola aê, brisa aê, que hoje a noite é de prazer” e “vem que vem, outra vez, sentar pro chefão”.

 

O secretário de Educação da capital fluminense, Renan Ferreirinha, disse que afastou a diretora assim que tomou conhecimento do caso e informou que ela vai responder a uma sindicância.

– Como nos outros casos, a diretora foi afastada e responderá à sindicância. O entendimento é que isso inclusive fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Mas também é preciso deixar claro que esses casos são exceções. Na rede, temos mais de 4 mil diretores e diretores assistentes – relatou.

Fernanda é a quinta diretora da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro a ser afastada nesta semana. Na última terça-feira (29), quatro diretoras foram retiradas do cargo por permitirem apresentações do espetáculo Suave, da companhia de mesmo nome, que fazia a encenação Cavalo tarado em escolas municipais do Rio.

Por: Paulo Moura

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