Ronaldinho falta CPI, e relator fala em condução coercitiva.

Ex-jogador foi convocado por ser fundador de empresa investigada por esquema de pirâmide financeira.

Ronaldinho Gaúcho Foto: EFE/Enric Fontcuberta

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho não compareceu à CPI das Criptomoedas, instalada no Congresso, nesta terça-feira (22). Em resposta, o colegiado remarcou o depoimento do ex-atleta para esta quinta-feira (24), e alertou que, em caso de nova falta, a comissão buscará condução coercitiva.

– Quero fazer um comentário sobre as ausências. Não há como não notar. Eles estão se ausentando hoje da CPI de forma irregular. É bom que se fale sobre isso para que a gente não tenha mais problemas. O que a CPI menos quer é procurar condução coercitiva, mas se for necessário, faremos – advertiu o deputado federal Ricardo Silva (PSD-SP), relator da CPI.

O ex-jogador foi convocado após ser apontado como um dos fundadores da empresa 18k. A corporação é investigada por esquema de pirâmide financeira. Ronaldinho tem o direito a permanecer em silêncio no caso de questionamentos que o incriminem.

Para o relator, o ex-craque tem “muito a falar para essa CPI e ao povo brasileiro, ele e seus sócios.”

– Na quinta-feira, se não estiverem aqui, nós iremos buscar condução coercitiva com condução policial. Não é pela condição de ser jogador ou não, de ser rico ou de ser pobre. Nesta comissão, nós já ouvimos outros investigados que não têm a fama que esses têm e compareceram – completou Silva.

Por: Thamirys Andrade

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