Após apagão, Janja usa rede para citar privatização da Eletrobras.
Post da primeira-dama foi alvo de críticas.
A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, usou as redes sociais para se manifestar após o apagão que, na manhã desta terça-feira (15), afetou o fornecimento de energia elétrica em pelo menos 25 estados do país e no Distrito Federal.
Na plataforma X, antigo Twitter, a esposa do presidente Lula apontou que a Eletrobras foi privatizada em 2022.
– A ELETROBRAS FOI PRIVATIZADA EM 2022. Era só esse o tuíte – escreveu.
O post recebeu críticas do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que exibiu um gráfico sobre registros de apagões nos anos de 2012, 2013 e 2014.
Jornalistas da GloboNews também condenaram a publicação da primeira-dama. Durante o EstúdioI, Andreia Sadi, Octavio Guedes, Flávia Oliveira e Valdo Cruz debateram sobre o caso, concluindo que o post acabou por politizar a questão.
– A gente saiu de um governo de fake news, e o Brasil está precisando neste momento é de informação – comentou Octavio Guedes.
APAGÃO
Um apagão, na manhã desta terça, afetou o fornecimento de energia elétrica em pelo menos 25 estados do país e no Distrito Federal. De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS) e o Ministério de Minas e Energia, houve uma falha às 8h31, mas ainda não foram divulgadas as causas do ocorrido.
De acordo com informações levantadas pelo portal G1, ficaram sem energia elétrica cidades nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Por meio de nota, o Operador Nacional do Sistema disse que uma ocorrência às 8h31 interrompeu a carga em estados do Norte e Nordeste, afetando também os do Sudeste.
O órgão ainda relatou que “as causas da ocorrência ainda estão sendo apuradas” e informou que a recomposição foi iniciada em todas as regiões e até as 9h16, 6 mil MW (dos 16 mil MW afetados) já foram recompostos.
O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que determinou a criação de uma sala de situação e a apuração das causas do incidente.
Já o coordenador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), José Marengo, disse que a causa do apagão deve ser operacional, pois não há um alerta pela seca que pudesse impactar o fornecimento.
PLENO.NEWS