Presidente da CPMI após Dino não colaborar: “Vamos insistir”.

Arthur Maia cobrou o ministro da Justiça e o STF após Dino não enviar todas as imagens do 8 de janeiro.

Arthur Maia, presidente da CPMI do 8 de janeiro Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Na sessão desta terça-feira (15), o presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, Arthur Maia (União Brasil-BA), fez um apelo insistindo que o ministro da Justiça, Flávio Dino, colabore com as investigações, e cobrando providências do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o caso. Segundo Maia, o ministro do governo Lula (PT) não enviou imagens suficientes das câmeras de segurança do Palácio do Planalto registradas no dia da invasão.

– Vamos insistir e utilizar todos os meios legais que temos para que mandem todas as imagens. Não contem comigo para fazer bravata, ir para porta de ministério fazer algum tipo de manifestação, de querer mandar a polícia do Senado para confrontar a segurança do Ministério da Justiça para fazer busca e apreensão. Lamento que essas imagens tenham chegado à menor – expressou Maia.

A CPMI vem cobrando Dino em relação às imagens e teve que recorrer ao STF após o ministro dizer que não enviaria o material, porque tratavam-se de provas em inquéritos sigilosos. O ministro Alexandre de Moraes, contudo, atendeu ao pedido do colegiado, liberando o envio do conteúdo.

Ainda assim, segundo Maia, o ministro não enviou imagens suficientes, levando-o a fazer um apelo para que Dino colabore devidamente com as investigações.

– Espero que o ministro Flávio Dino tome consciência do papel que ele representa para o Estado, da obrigação que ele tem com os trabalhos dessa CPMI – completou Maia.

Na sessão desta terça, o colegiado ouve o fotógrafo da Reuters, Adriano Machado, que estava presente durante as depredações. Integrantes da oposição dizem que o fotógrafo pode ter atuado como infiltrado, incentivando os atos. O profissional, por sua vez, afirma que estava apenas trabalhando de forma “neutra” e com “integridade”, ao registrar os manifestantes.

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