Nicolás Petro, filho do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, recebeu o direito à liberdade condicional por parte da Justiça, dias após ser preso, acusado de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.

Contudo, Nicolás foi proibido de participar de eventos políticos ou contatar outros investigados do caso. O político de 37 anos também não deverá deixar a cidade onde reside, Barranquilla.

Os crimes vieram à tona após a ex-esposa de Nicolás, Daysuris Vásquez, dizer à uma revista, no mês de março, que ele recebeu cerca de R$ 720 mil em doação de um narcotraficante, identificado pela polícia como Samuel Santander López Sierra. Vásquez também acabou presa.

Na última quinta-feira (3), Nicolás decidiu colaborar com o Ministério Público e reconheceu ter recebido o dinheiro em 2022, para a campanha presidencial de seu pai. Ele nega que Gustavo Petro soubesse da origem do dinheiro.

– Nem meu pai nem o chefe de campanha, Ricardo Roa, sabiam do dinheiro que eu e Daysuris [Vásquez, sua ex-mulher] recebemos de Santander Lopesierra e Gabriel Hilsaca. Eu nunca disse a ele. Ele não tinha como descobrir essas contribuições – disse ele à revista colombiana Semana.

Por meio das redes sociais, o presidente afirmou lamentar que o filho tenha sido preso e garantiu que não ia influenciar nas apurações do caso.

Por: Thamirys Andrade

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