Bebê é diagnosticada com câncer após hematoma surgir no olho

Pais buscaram auxílio médico depois de notarem que hematoma não sumia.

Harper Walker está com neuroblastoma Foto: Arquivo pessoal

Uma bebê britânica foi diagnosticada com câncer meses após o surgimento de um hematoma em seu olho. Seus pais, Adam Walker e Jenny Huddart, acharam inicialmente que a pequena Harper Walker havia apenas se machucado em uma brincadeira. Depois descobriram tratar-se de um neuroblastoma.

Segundo informações do Daily Mail, os pais só começaram a desconfiar que poderia ser uma doença meses após o hematoma aparecer. Quando finalmente a levaram ao hospital, souberam que Harper estava com câncer de estágio 4, e que já havia sofrido metástase.

O diagnóstico ocorreu há dois meses, quando a bebê tinha 15 meses de idade.

– O dia em que recebemos a notícia foi arrasador. Ficamos atordoados e confusos. Harper tinha metástases em vários locais do corpo e do crânio. Mais procedimentos se seguiram, incluindo uma biópsia de osso e medula óssea e a colocação de uma linha central, usada para administrar quimioterapia e outros medicamentos – relatou o pai.

Neuroblastoma é um tipo de câncer comumente encontrado nas glândulas adrenais, podendo afetar a barriga, o peito, o pescoço, a pelve ou os ossos. Os pacientes costumam ser crianças de até 5 anos de idade.

Entre os sintomas estão febre, nódulo, compressão de tecidos, perda de apetite e cansaço. Entretanto, a doença pode se manifestar de forma silenciosa, sem o surgimento desses sintomas. A chance de sobrevida é de 50%, segundo o Manual MSD de Diagnósticos e Tratamentos.

No momento, Harper se encontra internada no Royal Manchester Children’s Hospital e já passou por 80 dias de quimioterapia. A garotinha seguirá para radioterapia e imunoterapia, além de exames para determinar se poderá ser submetida a uma cirurgia.

Os pais de Harper estão fazendo uma campanha para arrecadar 300 mil libras esterlinas (o equivalente a R$ 1,8 milhão) para custear um tratamento experimental. Ele inclui uma vacina bivalente desenvolvida pelo Memorial Sloan Kettering Cancer Center, de Nova Iorque, Estados Unidos.

POR: THAMIRYS ANDRADE

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