O senador Marcos do Val (Podemos-ES) foi hostilizado enquanto caminhava na Praia de Camburi, em Vitória, no Espírito Santo (ES). Nas imagens, que começaram a circular nas redes sociais nesta terça-feira (25), palavras como “lixo da política” foram disparadas contra o parlamentar.

O autor do vídeo ainda não foi identificado. Ao notar a presença do político no calçadão, o homem pega o celular e inicia a gravação. Inicialmente, Marcos do Val foi chamado de a “maior vergonha do povo capixaba”.

O político estava acompanhado de sua esposa, Brunella Miguez. Ao perceber a presença do homem, do Val não responde e caminha para o lado esquerdo a fim de sair do local. O homem insiste em atrapalhar as atividades do casal e faz uma referência a licença médica do político.

– Vai nessa, meu irmão. Foge mesmo, vai se tratar. Você tem que se tratar. Não é o coração não, é a cabeça. Você é burro pra c****** – dispara.

Após isso, a esposa do senador se vira e acena para o ofensor.

Então, o homem continua:

– Swat é o c*****, você é a maior fake news que tem – finaliza.

O termo Swat, na sigla em inglês, significa Táticas e Armas Especiais. Em sua biografia, do Val afirma que atuou “como instrutor em imobilizações táticas, abordagens táticas, retirada de suspeitos em veículos e outros procedimentos táticos para unidades da Swat de diversas cidades, e inclusive acompanhou algumas operações”.

De acordo com a BBC, o político também foi “consultor das gravações do filme brasileiro Tropa de Elite, dirigido por José Padilha e Marcos Prado”.

Assista:

INVESTIGAÇÃO
Do Val é investigado por suposta tentativa de obstruir o inquérito que investiga os atos de 8 de janeiro. A Polícia Federal (PF) investiga também se o senador armou uma trama contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e busca penalizá-lo por publicações sobre o magistrado feitas em suas redes.

As investigações contra o parlamentar envolvem: Divulgação de documentos sigilosos; tentativa de golpe de Estado; organização criminosa e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito por meio de violência.

Por: Priscilla Brito

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