Em Bruxelas, Lula volta a criticar envio de armas à Ucrânia

Petista disse que ajuda em recursos bélicos para a nação atacada contribui para que a guerra se prolongue.

Lula em Bruxelas, na Bélgica Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula (PT) discursou na abertura da Terceira Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e União Europeia, nesta segunda-feira (17), em Bruxelas, na Bélgica.

O petista aproveitou, mais uma vez, para criticar o envio de armamentos por parte de países ocidentais para garantir a defesa da Ucrânia, que está sendo atacada pela Rússia desde fevereiro do ano passado.

Para o chefe do Executivo brasileiro, a guerra traz incertezas e produz consequências econômicas. Oficialmente, a posição do Brasil é contrária à invasão da Ucrânia; mas Lula insiste que o envio de recursos bélicos para a nação atacada contribui para que o enfrentamento se prolongue. Ou seja, ele desconsidera a gravidade da ação russa e toda a gama de prejuízos causados ao país vizinho e foca apenas no fim da guerra em absoluto detrimento dos ucranianos.

– A guerra no coração da Europa lança sobre o mundo o manto da incerteza e canaliza para fins bélicos recursos até então essenciais para a economia e para programas sociais – disse o petista.

No entendimento de Lula, “a corrida armamentista dificulta ainda mais o andamento da mudança do clima”.

A cúpula que reúne membros da Celac e União Europeia conta com 33 países latino-americanos e caribenhos e os mais de 27 países da União Europeia, com a finalidade de estreitar o relacionamento e proporcionar desenvolvimento econômico e social.

Por: Marcos Mello

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