Ataques em escolas no ano de 2023 já deixaram seis mortos

Atentados que terminaram com mortes aconteceram nos estados de São Paulo, Santa Catarina e agora no Paraná.

Ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro deixou uma professora morta e outros feridos Foto: EFE/ Isaac Fontana

O ataque cometido na manhã desta segunda-feira (19) no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, que deixou uma estudante morta e outro gravemente ferido, não é o primeiro cometido neste ano. Assim como ele, outros atos violentos também chocaram o país e motivaram pedidos de justiça e mais segurança no ambiente escolar.

Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, Paraná

Menina foi morta em escola no Paraná Foto: Reprodução/Google Maps

Nesta segunda-feira, um ex-aluno entrou armado no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, alegando que solicitaria o seu histórico escolar. O município fica próximo da cidade de Londrina. O atirador matou a estudante Karoline Verri Alves, de 16 anos, e feriu Luan Augusto, também de 16.

O agressor foi imobilizado por um professor e, posteriormente, detido e encaminhado para Londrina. Por meio das redes sociais, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), considerou a tragédia como crime bárbaro.

– A violência do brutal ataque em uma escola estadual em Cambé causa indignação e pesar. O assassino foi preso, será julgado e condenado pelo crime bárbaro que cometeu – publicou.

O Colégio Estadual Professora Helena Kolody possui 41 turmas e quase 800 alunos ativos, segundo dados disponíveis no site da Secretaria da Educação do Paraná. A escola atende turmas de ensino fundamental e médio.

Creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, Santa Catarina

Ataque em creche de Blumenau Foto: EFE/ Sávio James

No dia 5 de abril, um ataque na creche Cantinho Bom Pastor na Rua dos Caçadores, em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, deixou quatro crianças mortas. As vítimas foram três meninos e uma menina, de 4 a 7 anos. O agressor, de 25 anos, levava uma machadinha e, após fugir do local do crime, se apresentou ao 10° Batalhão de Polícia Militar, onde foi preso.

Segundo os bombeiros, havia 40 crianças na creche na manhã daquele dia e o agressor teria pulado o muro e atingido as vítimas de forma aleatória. Uma professora que preferiu não se identificar contou que as crianças brincavam em um parque, que fica próximo ao muro da creche, no momento do ataque.

Escola Estadual Thomázia Montoro, em São Paulo

Saída da escola Thomázia Montoro Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Em 27 de março, um adolescente de 13 anos esfaqueou quatro professoras e um aluno dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, na Zona Oeste da capital paulista. Por volta das 10h30 daquele dia, foi confirmada a morte da professora identificada como Elisabeth Tenreiro, de 71 anos.

O agressor era do 8° ano do ensino fundamental e foi apreendido. Segundo informações apuradas pelo jornal O Estado de São Paulo, o alvo principal do autor do ataque era um estudante com quem teria brigado na semana anterior ao ataque, mas esse colega não estava no local.

Imagens de uma câmera de segurança instalada em sala de aula mostraram o momento em que o adolescente foi imobilizado e desarmado por duas professoras: Cintia da Silva Barbosa, professora de Educação Física, que aplicou um golpe chamado mata-leão, e Sandra Pereira, que tirou a faca das mãos do aluno.

*AE

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